Com o intuito de representar e defender os interesses da classe empresarial, a Acipi (Associação Comercial e Industrial de Piracicaba), em parceria com CDL Piracicaba e Sincomércio Piracicaba, está buscando alternativas para o retorno do sistema de estacionamento rotativo, a Zona Azul, na cidade. Por isso, a entidade intermediou uma reunião, na tarde de ontem (30), com o promotor de Justiça de Piracicaba, Luciano Coutinho, para apresentar os anseios dos comerciantes e ouvir as orientações jurídicas a fim de solucionar esta problemática.
Participaram do encontro e também das reuniões de alinhamento o presidente da Acipi, Marcelo Cançado, os vice-presidentes Mauricio Benato, Rodrigo Santos e Jorge Aversa Junior; demais diretores; o presidente da Câmara de Vereadores, Gilmar Rotta; o vice-presidente da CDL, Pedro Carvalho; representante de Jane Franco de Oliveira, Secretária Municipal de Mobilidade Urbana, Trânsito e Transportes; Fábio Dionísio, procurador-geral.
A principal solicitação da Acipi, atendendo aos pedidos dos comerciantes, é para que haja a rotatividade de vagas entre os veículos. Desta forma, os clientes podem estacionar com tranquilidade ao fazer suas compras. A Zona Azul também evita a atuação de flanelinhas.
“Como representante dos nossos cerca de 6 mil associados, esperamos que a Zona Azul volte a funcionar imediatamente, principalmente com a chegada do período mais importante para o comércio em vendas, o Natal, quando há o horário estendido das lojas”. Nossa intenção com esta intermediação, enquanto entidade, é buscar alternativas que possam atender a demanda do comércio em geral”, ressaltou o presidente da Acipi.
“Independentemente da empresa que opera, o comércio local precisa da solução. Algumas grandes lojas do Centro da cidade, por exemplo, não possuem estacionamento próprio, mas tem um grande número de funcionários. O Centro, por si só, já é movimentado, mesmo com a Zona Azul, ainda mais sem ela”, comentou Santos.
O papel da Zona Azul, para Aversa Jr., é, justamente, ser um serviço que gere rotatividade. “Quando o pagamento é liberado, o motorista pode chegar às 8h e ir embora às 18h, deixando o veículo estacionado lá o dia todo.”
“O foco, agora, é encontrar uma saída. Nós, da Acipi, visamos o melhor para todos. Concordamos que o serviço de Zona Azul deve operar com eficácia”, afirmou Benato.
“O caso principal que vivenciamos é o surgimento de flanelinhas. As pessoas param o carro, abrem a porta, não sabem se eles vão pedir dinheiro. É um problema social que existe”, disse Carvalho, representante da CDL.