Acipi e entidades seguem com manifesto em defesa das empresas

A Acipi e entidades do setor produtivo realizam, durante a fase vermelha, ato em sinal de luto pela perda de vidas e protesto pela morte das empresas.

A ideia é que os estabelecimentos colem adesivos alusivos à campanha, distribuídos pela entidade, e coloquem uma faixa preta nas fachadas.

O presidente da Acipi, Luiz Carlos Furtuoso, reforça que a campanha nasceu dentro da Acipi e está sendo compartilhada com demais associações e entidades de classe do setor produtivo de Piracicaba, como CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba), Simespi (Sindicato patronal da Indústria), Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo), além de multiplicada para outros municípios.

“O objetivo é alertar que estamos há praticamente um ano com as nossas atividades paralisadas ou sendo paralisadas. É impossível uma sociedade sobreviver a uma situação dessas. É difícil para as famílias, para as pessoas que trabalham, para a economia e para as empresas. É um processo extremamente delicado e para o qual percebemos que não há o mínimo critério para as paralisações”, apontou.

Furtuoso ainda convida a todos para se engajarem na iniciativa.

“Vamos colocar o pano preto, como forma de luto às vidas que se foram devido à doença e em sinal de protesto às empresas que fecharam, totalizando mais de 1.000 durante o período de pandemia, na cidade. Somos solidários e nos preocupamos muito com a saúde e a economia. Nossa intenção é mostrar a realidade do que está acontecendo e que o governador precisa ouvir mais os setores que representam a economia e àqueles que trabalham, porque é impossível sobreviver a um momento tão prolongado e ao fato de que a gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã, tudo é incerto (em se tratando das decisões)”, frisou.

Ainda segundo o presidente, não é dentro das atividades que aumenta o número de óbitos, internações ou contaminações, pelo contrário, toda vez que as atividades são paralisadas, esses números aumentam.

Para mais informações sobre o manifesto, os interessados devem entrar em contato pelo telefone: (19) 3417-1766.